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Inflação e varejo: o que muda no comportamento do consumidor e como reagir

Atualizado: 6 de mai.

Entenda como o varejo pode estruturar sua operação para reduzir perdas, manter margens e atender ao novo comportamento do consumidor em tempos de inflação.


mulher fazendo compras no supermercado pesquisando preços

Em tempos de inflação, o comportamento do consumidor muda e o varejo precisa acompanhar. A busca por marcas mais baratas e produtos de “primeiro preço” já não é apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada no dia a dia de supermercados e redes de autosserviço.


Segundo reportagem do Valor Econômico, itens considerados essenciais, como café, ovos e tomate, registraram altas acima de 30% nos primeiros meses de 2025. Em resposta, consumidores têm priorizado marcas alternativas e opções mais econômicas, pressionando o sortimento e a precificação das lojas.


Mas e o varejo? Como ele se adapta para continuar operando de forma saudável em um cenário de margens apertadas?



A nova lógica de consumo nas gôndolas


Com o aumento dos preços e o poder de compra enfraquecido, o consumidor passou a agir com mais racionalidade. Produtos com o melhor custo-benefício ganham espaço, mesmo que não sejam os mais populares ou visualmente atraentes. Essa mudança exige respostas rápidas do ponto de venda, como:


  • Redefinição de sortimento

  • Melhor sinalização dos produtos de entrada

  • Ajustes nos contratos com fornecedores

  • E principalmente, estrutura de loja e operação mais eficientes

  • Eficiência operacional como diferencial competitivo


Quando as margens encolhem, o controle da operação se torna ainda mais decisivo. A estrutura deixa de ser coadjuvante e assume o papel de protagonista nos resultados.

Alguns pontos tornam-se críticos nesse cenário:


  • Layout inteligente: um bom projeto de gôndolas, expositores e climatização pode aumentar o giro de produtos estratégicos e reduzir perdas, especialmente de itens perecíveis.


  • Gestão de estoque eficiente: tecnologias como RFID, coletores de dados e automação garantem visibilidade em tempo real e minimizam rupturas.


  • Controle de perdas: com a margem comprimida, cada desperdício pesa mais no resultado. Equipamentos de refrigeração bem dimensionados, por exemplo, podem evitar perdas silenciosas.


  • Custo sob controle: a locação de equipamentos é uma alternativa viável para manter a infraestrutura atualizada sem imobilizar capital, especialmente em cenários de alta volatilidade.


O papel da estrutura em tempos de pressão


Não é possível controlar a inflação, mas é possível controlar a forma como a operação responde a ela. Ao alinhar tecnologia, layout e modelos de aquisição mais inteligentes, o varejo ganha fôlego e flexibilidade para atravessar momentos de instabilidade sem abrir mão da performance. A estrutura quando pensada de forma estratégica deixa de ser um custo e passa a ser um ativo competitivo.


Conclusão


Enquanto o consumidor busca preços mais baixos, o varejo precisa buscar inteligência operacional. Mais do que reagir às mudanças, é preciso antecipá-las e preparar o ambiente para operar com eficiência, independentemente das condições externas.

Esse é o desafio atual. E também a oportunidade.


Sua operação está preparada para competir onde o preço virou prioridade? Talvez seja hora de rever a estrutura. Quer entender como adaptar sua estrutura para enfrentar esse cenário? Fale com um especialista da SWS Group: https://bit.ly/4m18S6H

 
 
 

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